Quem sou eu
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Quando as mãos dos amigos representam a mão de Deus!
Nunca me vi tão arrogante,mas, hoje me reconheço como tal. Sempre tirei conclusões precipitadas, baseadas na minha arrogante postura de quem se acha dono da razão e da moral... Todas as vezes em que algum caso de violência doméstica, chegava ao meu conhecimento, eu rapidamente, sem analisar os fatos por ambos os lados, reclamava ao ofendido pela agressão, os seus direitos... Na realidade, nem sempre aquilo que aparenta, o é... nem sempre o agressor é o que ofende... Venho procurando analisar os vários tipos de violência contra a mulher... normalmente, as pessoas se prendem a violência física... aquela que salta aos olhos... talvez porque esta, nos " garanta " a isenção de opinião. Percebo, no entanto, que outro tipo de violência, vem ocorrendo com maior constância e por sua atuação velada, nós, os outros, nem nos damos conta! É a violência moral... aquela que em doses homeopáticas vai aniquilando a auto estima da mulher... aquela que sem o menor pudor ou constrangimento, leva uma pobre coitada a se perder diante da tênue linha entre a loucura e a sanidade... e aí, os conflitos acabam sempre de maneira muito trágica, pois nessa guerra de nervos, é matar ou morrer... rsrsrsrs incrível, mais até os dramaturgos acham que quem ama não mata... Talvez só Freud consiga explicar... mas, o que penso hoje, é que quando essa briga de consciência surge o que nunca se deve perder é o apuro em perceber que as mãos oferecidas pelos amigos, são sem sombra de dúvidas, as mãos de Deus!
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