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sábado, 1 de maio de 2010

Como as mulheres estão vendo "o poder"

Venho observando o comportamento de várias mulheres no lugar onde moro e até em outros locais... Sem sombra de dúvidas, elas vêm manifestando um comportamento muito crítico com relação ao que se vê atualmente. Sinto que estão cada vez mais politizadas e conscientes. Não se prendem só a questões como a educação e saúde... vão além... mostram com muita veemência suas indignações com relação ao descaso com o meio ambiente, segurança, má versação de verbas públicas, descaso com a cultura e identidade de seu município... E elas são mestres!!!!!! Nos educam com suas posturas questionadoras, com suas posições firmes de quem se reconhece como partícipe da história e não como mero espectador! Tenho orgulho delas...muitas trabalham fora e outras já não mais e nem por isso se fazem de mortas... E não se amedrontam ou intimidam com as caras feias, as ameaças veladas ou discursos chulos e ofensivos que alguns outros mais inocentes e os nem tanto assim as fazem... É... acho que está chegando a hora de colocarmos as mulheres no poder... Quem sabe assim, finalmente, não teremos pelo menos aqui em nosso município, a verdadeira ORDEM PÚBLICA! Fiquem atentos, queridos políticos do poder, procurem olhá-las não como inimigas assustadoras, mas, como grandes educadoras e até quem sabe aliadas!
 E viva as mulheres!

3 comentários:

  1. Márcia,

    Tudo que postou é fato, mas poderíamos estar melhor!
    Veja, em todo o país, somos a maioria, tanto como eleitoras, como população e a titica é a mesma.
    Eu não consigo entender como ainda não temos a maioria participando da política.
    Isto deve ser ranço do voto tardio para as mulheres, pode ser opressão velada, como se política fosse algo não compatível com o perfil feminino, já que a cultura de política no Brasil é de algo que requer "malícia", "maracutaia", "esperteza" e "falta de caráter".
    Talvez inconscientemente a maioria das mulheres não se sinta capaz de participar desta sujeira toda, e até mesmo, ache que política é assim mesmo.
    E como podemos mudar isto?
    Já demos passos importantes, com a presença de mulheres indiscutivelmente capazes no cenário político do país.
    Temos Dilma, apesar de não ser uma pessoa que emana carisma ou que possa representar a mulher comum.
    Temos a Heloisa Helena que é sensacional, mas ainda não se fez popular por não ter uma propaganda da mídia que constroi heróis e ídolos para seus interesses.
    Temos também Marina Silva que no meu entender representa bem a mulher brasileira em suas dificuldades e capacidade. Adoro de paixão esta representante feminina!
    E podemos citar tantas outras que por aí estão.
    E em Mangaratiba? Valha-me Deus!
    As que poderiam bem representar nossa sociedade, ainda estão executando funções de apoio ou já cansaram da guerra. Outras ainda não se perceberam líderes e lhes falta muitas vezes formação política, que deveria fazer parte da educação formal do indivíduo, seja homem ou mulher.
    Como estimular estas lideranças?
    Penso que com muita valorização da auto-estima, mostrando assim como você fez em seu blog, o colorido que as mulheres estão fazendo nesta negra Mangaratiba.
    Penso também que o apoio de algum líder masculino (decente, ético e capaz) nesta empreitada, serviria de arrasto para esta estimulação.

    Enfim, são pontos de vista que devem ser discutidos para melhor desenvolvimento do tão sonhado mundo mais ético, onde as mulheres direcionariam melhor a capacidade nata que possuem de conviver com as adversidades e muito raramente se deteriorarem.
    De fato algo está acontecendo em Mangaratiba, mas ainda precisamos de muito empurrão. Tenho procurado empurrar a sociedade como um todo, e tenho percebido que as mais estimuladas são as mulheres.
    E isto não tem preço!

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  2. Estou propondo a todas as mulheres que queiram aderir, uma revolução do bem!!!!! Vamos começar a nos organizar e responsavelmente fazer a mudança!!!!

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  3. Vocês pautaram o meu blog. Ia escrever sobre o "machismo feminino" na política, mas achei que seria ofensivo. Preferi apenas citar algumas mulheres brasileiras admiráveis e desestimular a discriminação que as mulheres fazem com elas próprias.

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