Quem sou eu

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Essa dispensa qualquer outro comentário... (meu é claro!)



PESSOAS INTELIGENTES  
Arnaldo Jabor

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. - Eu sei! Respondeu o tolo. - Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda. 

  
Pode -se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. 
 
A primeira: 
Quem parece idiota, nem sempre é. 
A segunda: 
Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda. 
A terceira e mais interessante é: 
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
  
Moral da História
 
O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente.



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4 comentários:

  1. Não sei sei serei compreendido Sra Márcia.O melhor é ficar em silêncio e não expor o que realmente pensamos.O desgaste é desnecessário em momentos difíceis e com pessoas pequenas, mesmo quando nossa indignação chega no limite e temos vontade de gritar. Fiz muito isso até o dia de hj só que, encontrei amigos virtuais que são tão companheiros que me fazem perceber que os inimigos não podem desviar a atenção.A moral da história acima diz tudo,o melhor a fazer é bancar um idiota.

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  2. Vou fazer um comentário muito simples.

    A importância da opinião alheia é proporcional ao sentimento que nutrimos por esta pessoa, ou seja, se pensam isto ou aquilo, só é relevante quando se tratam de pessoas de nossa afetividade, e mesmo assim, as afetividades devem ser alimentadas, nunca devem ser unilaterais.
    Portanto, viva-se o eu, não no sentido egocêntrico e egoísta, mas nas convicções que adquirimos ao longo de nossa experiência, porém sempre buscando o "outro" com verdade e absoluta certeza que encontraremos elementos para nos fortalecer e nos ensinar.

    A pobreza interior deve ser combatida com coerência e determinação.
    Não deveria nem ser motivo de comentário.

    Peço desculpas, por invadir o espaço que mesmo sendo público, é intimista e pessoal.

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  3. Tudo bem, srª Leila... e devo admitir que tens razão!

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