Márcia Olivieri Superando...

Ecologia: limpeza na praia e no mar

Preservação do Ambiente

Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar. Multidões se reúnem nas praias buscando um contato com as ondas do mar que nos proporcionam prazer e descanso. Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.

Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa, e o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar. Uma bolsa de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar. As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engoli-las. Milhares de golfinhos também se confundem e morrem afogados. Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos. Simplesmente se confundem, até porque, "tudo o que flutua no mar se come". A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar, por mais de um século.

O Dr. James Ludwigg, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa. Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico. Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais, que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.

Na próxima vez em que Você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo deixado por Você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e Você deve fazer algo por eles.  ( texto retirado do site www.eurooscar.com)

..LONGE DA VISTA, LONGE DO CORAÇÃO

“As pessoas pensam que o mar é infinito, não compreendem que estamos extraindo dele muito mais do que ele pode nos dar”, diz o Almirante Gusmão Câmara, paleontólogo e ambientalista. Para ele, nós não entendemos os problemas ligados à preservação dos oceanos porque não os vemos, mas alguns deles são irreversíveis, como os efeitos do aquecimento global, a degradação das áreas costeiras pela ocupação humana e a introdução de espécies exóticas em habitats a que não pertenciam naturalmente.

Apesar das dificuldades e dos números alarmantes citados pelo Almirante, que indicam, por exemplo, que 30% dos corais do mundo – que abrigam um quarto das espécies marinhas – passam por problemas muito sérios e que 20% de todos os mangues foram destruídos para a criação de camarão, Gusmão Câmara acredita que muito pode ser feito na tentativa de desacelerar a degradação dos mares.

Pensando nestes artigos, cheguei a conclusão de que sou responsável por toda essa degradação... Não por jogar lixo nos mares ou praias, mas, por minhas atitudes pacíficas... mudas... quase coniventes!

E eu não deveria ser assim... sou mãe de biólogo... Fui durante 10 meses detentora da preservação do patrimônio material e imaterial do meu município e o que fiz? Calei-me... diante da voz opressora daqueles que pretensamente mandam mais do que eu... Calei-me, por comodismo... por medo... sei lá porque,mas, calei-me... talvez nem tão calada fiquei, mas, permiti que minha voz fosse sucumbida pelo grito feroz do aviltante poder manipulador!!!!! 

Hoje, nesse mea culpa, quero dizer, que farei a minha parte... começarei reconhecendo o meu erro... e seguirei tentando mostrar aos outros, que um mundo melhor, mais justo, mais seguro, mais NATURAL, só depende de nós!!!!!